
Para que se formem estas correntes é necessário atingir um estado de equilíbrio, em que o calor aplicado à água, na parte inferior da panela, é transportado para cima, pela ascensão de material mais quente e leve, enquanto uma quantidade equivalente de material mais frio e denso se afunda. É necessário também, que se ultrapasse um certo gradiente crítico de temperatura entre o fundo e o cimo, de maneira a que as diferenças de densidade se possam sobrepor à resistência de factores internos no seio do fluído.
Modelos de convecção
Fig.2
Fig.3
Esclarecendo a Fig.3, podemos afirmar que a subida da temperatura provoca a expansão do material, aumentando o seu volume e diminuindo a sua densidade, levando a que esse material aquecido ascenda. Posteriormente, a perda de calor para o meio traduz-se por uma diminuição de temperatura e volume, e consequente movimento de descida para ocupar o espaço deixado livre por material que ascendeu. O movimento das placas tectónicas deve-se essas correntes de convecção.
Fig.2 Esquema demonstrativo de um mecanismo de transporte das placas, que exemplifica as correntes de convecção térmica no interior da Terra. Por exemplo, o calor radioactivo acumulado no interior da Terra e não completamente dissipado pelo vulcanismo será suficiente para aquecer as camadas do manto e gerar correntes de convecção térmica ascendentes, semelhantes às que se formam com a água a ferver, que transportam as placas por arrastamento ("efeito de correia").
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