segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Preservados em Pedra




As rochas podem contar uma história maravilhosa porque, por vezes contêm vestígios de seres outrora vivos que foram preservados sob a forma de fósseis – literalmente transformados em pedra. Como foi que tal aconteceu? Há muitos milhares de anos, um animal ou planta morre e afunda-se no fundo de um lago, rio ou mar. As partes moles do seu corpo em breve apodrecerão ou seja, serão decompostas. Mas as partes duras, como ossos, dentes ou concha, permanecerão, ficando ainda mais soterrados à medida que mais areia ou lama se acumula por cima. A pouco e pouco, a água  infiltra-se no osso ou concha, transportando minerais que se transformarão em pedra. À medida que as camadas de lama e areia são comprimidas, os restos vão ficando cada vez mais fundos, até que a lama e a areia acabaram por se transformar numa forma de rocha – conhecida como rocha sedimentar – na qual os fósseis são encontrados.

Fósseis de rochas de idades diferentes, com muitas e muitas centenas de anos de intervalo, podem ser utilizados para construir uma imagem – o «registo fóssil» - de como a vida evoluiu na Terra. Os primeiros fósseis que encontramos em rochas com mais de 300 milhões de anos de existência são de seres microscópios com o aspecto de bolsas. Rochas com 570 milhões de anos contêm fósseis de moluscos de concha de aspecto familiar e outros seres. Foi encontrado o primeiro fóssil de dinossauro, com 230 milhões de anos, mas eles desapareceram há 65 milhões de anos, e os fósseis de mamíferos tornaram-se mais comuns.

Livro:« Como Funciona a Terra» da Horizontes do Mundo

Para além dos princípios estratigráficos, também os fósseis são importantes para estudar e datar os estratos. Por isso a importância de falar um pouco sobre estes. Mas é também através destes que podemos reconstruir o ambiente da altura, como se alimentavam, entre outros hábitos desses animais agora fossilizados.

 

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